Jeff Fahey fala sobre se juntar a segunda temporada

Jeff Fahey

Dia 4, o Dread Central postou uma entrevista com Jeff Fahey, o tio Eddie na segunda temporada de From Dusk Till Dawn, onde ele falou sobre seu personagem, como é trabalhar com Robert Rodriguez e seus outros projetos. Você pode conferir a entrevista traduzida abaixo ou a original clicando aqui.


Jeff Fahey fala sobre se juntar a segunda 

temporada de From Dusk Till Dawn.



DC: Jeff, você pode nos dar uma descrição do seu papel na série?
JF: Bom, tio Eddie é o tio do Seth e do Richie – irmão do pai deles. O pai deles morreu em um incêndio quando as crianças estavam com 8 e 10 anos, então Eddie os acolheu, criou eles, ensinou eles, e em essência, nutriu-os como os bandidos que eles são hoje. Ele é um criminoso profissional de longa data, mas ele é um que tem um certo código de éticas nesse mundo criminal – um homem inclinado a morais e princípios, mas dentro desse mundo, ele seria considerado um dos criminosos mais éticos. Ele vê a diferença entre Richie e Seth – um sendo o cérebro, e o outro sendo os músculos – um sendo o corajoso, e o outro sendo o cauteloso, e as vezes um sendo mais emotivo enquanto o outro é muito pensativo, e ele sempre pensou que com os dois juntos, eles eram o time perfeito. Quando nós entramos na segunda temporada, nós vemos que os irmãos não só tiveram uma separação emocional, mas uma uma geográfica também, e enquanto eles voltam ao mundo do tio Eddie, esperançosamente eles vão se entender novamente, e eu acho que existe uma mistura de emoções com o Eddie – por um lado, ele está triste com algumas coisas que aconteceram, por outro lado ele está muito animado e feliz por ter os meninos de volta.
DC: Agora, isso vai ser uma coisa de única gravação, ou será mais pra um papel recorrente?
JF: Bem, sem entregar nada, no mundo do Robert tudo está sempre em curso, e tudo pode acontecer – nós só teremos que ver como isso vai se desenrolar, mas vamos dizer que isso será um belo passeio de montanha-russa quando os dois irmãos e o tio se encontram.
DC: Você trabalhou com o Robert previamente em Planeta Terror e Machete – então é seguro dizer que foi uma grande enterrada quando você foi oferecido à esse papel?

JF: Oh absolutamente! Sempre que Robert entra em contato, eu normalmente estou em algum lugar do outro lado do mundo, e eu sempre digo que sim mesmo sem ler, porque é assim que as coisas são. Dessa vez, eu estava fazendo uma peça em Londres (a nova montagem de Doze Homens e Uma Sentença) em 2013, e Robert me ligou e me perguntou se eu estava livre no próximo mês pra filmar um papel que ele tinha pra mim na série, e eu disse pra ele que eu estava comprometido com a peça pelos próximos seis meses, então ele me disse que não era um problema e que ele iria escrever outra coisa. Depois nós acabamos tendo a peça estendida por mais quatro meses, e depois disso eu estava no Novo México filmando “Texas Rising,” e ele me ligou novamente pra dizer que ele tinha algo, então eu quis saber quando ele iria começar a filmar, e por sorte eu já teria terminado até lá – então ele me mandou todo o material, e depois que eu li, eu estava dentro. Eu surtei sobre o personagem e o relacionamento com os irmãos e como Eddie se encaixa na história toda, e o diálogo é tão rico – é uma mistura dos velhos escritores pulp e tem esse rítmo e andamento e todas essas camadas de mitologia e todos esses outros mundos – é demais interpretar, e parece com um grupo de crianças indo e se divertindo.
DC: Você já fez um pouco de trabalho ambos em filmes e TV, então o que você diria que é o maior desafio quando se prepara pra interpretar um papel entre os dois?
JF: Bom primeiro, a maior diferença entre os dois mundos é que TV está em um rítmo muito mais rápido – você estará fazendo entre 8 e 10 páginas por dia que envolvem ação em locais diferentes; enquanto que em filme, você estará fazendo entre uma página e meia e três páginas. Tem muito mais tempo pra se preparar em filme, e ao mesmo tempo, na televisão tem esse rítmo maravilhoso que acontece, e você se encaixa no movimento, especialmente com o seu personagem e as pessoas com quem você está trabalhando, isso torce essa máquina, especialmente se você tem aquele bom ambiente de trabalho que convida criatividade, e um zona segura pra seguir em frente – TV é ótima. São duas feras diferentes, e ao mesmo tempo, teatro é uma fera totalmente diferente, e você arrasa nas duas, mas você tem que ser criativo e mais rápido na televisão, enquanto não tenta pegar atalhos porque você está cansado, mas criando algo mais interessante porque você estão tão limitado no tempo.
DC: Por fim, o que nós podemos esperar de você no futuro?
JF: Eu estou indo fazer um filme agora com Tom Berenger e Bruce Dern chamado American Dresser, e depois disso eu voltarei para o Oriente Médio para os acampamentos de refugiados, e depois eu vou pro México para me encontrar com um grupo de artistas (atores, escritores e diretores mexicanos) pra criar um orfanato – um pouco disso e um pouco daquilo.
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